Revista Eletrônica do Programa de Bolsas - Edição ZERO

Revista: Edição ZERO | Ano: 2022 | Corpo Editorial: Editorial
IMPACTO DA DISFUNÇÃO MINERAL ÓSSEA NA EXAUSTÃO CELULAR DE LINFÓCITOS T EM PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS SOB TRATAMENTO ANTIRRETROVIRAL
Bolsista: Ana Renate Nogueira Mariano Niewiorowski
Orientador(a): YURY OLIVEIRA CHAVES
Resumo: A senescência celular que acompanha o envelhecimento altera a fisiologia e a capacidade de replicação das células normais do organismo e está diretamente relacionada a capacidade proliferativa e regenerativa. A longo prazo, promover um cenário imunológico conhecido como exaustão das células T. Estas alterações têm papel significativo no aumento do risco de desenvolvimento da osteoporose. O projeto pretende definir o perfil epidemiológico de imunossenescência nas PVHA sob tratamento antirretroviral que apresentam disfunção mineral óssea. Trata-se de um estudo observacional, transversal, prospectivo com PVHIV atendidas no ambulatório da FMT-HVD. Os resultados têm demonstrado que a fragilidade das PVHA estão associadas a alterações na desidrogenase lática e VLDL e principalmente pela elevação da quantidade fosfatase alcalina e de cálcio. Um perfil de exaustão celular em linfócitos que expressam CTLA-4high e PD-1high caracterizado pela baixa expressão de marcadores como IFNy, CD69 e CD28 foi observado e associado a desmineralização óssea, a baixa capacidade proliferativa dos linfócitos CD4 e CD8 circulantes e exaustão celular tem se mostrado fortes indicadores de senescência podendo, com isso, impactar o manutenção da imunidade em PVHA em uso de TARV e indiretamente com a desmineralização óssea.
Avaliação dos casos de infecção intradomiciliar por Sars-Cov-2 no município de Porto Velho/RO
Bolsista: KAROLAINE SANTOS TEIXEIRA
Orientador(a): Deusilene Souza Vieira Dall'Acqua
Resumo: 1. JUSTIFICATIVA E RELEVANCIA O SARS-CoV-2, vírus causador da COVID-19 é composto por material genético de RNA de fita positiva (CASCELLA et al., 2022). Sua transmissão ocorre por meio de gotículas de aerossóis, por isso é facilmente disseminado, causando infecções no trato respiratório (KUTTER et al., 2018). Ademais, estudos realizados na China, mostraram que a maior taxa de transmissibilidade do SARS-CoV-2 aconteceu em contatos intradomiciliares (HU et al., 2021), mesmo com a prevenção sanitária sendo realizada para impedir a disseminação do vírus, os grupos familiares não conseguem driblar a contaminação, assim tornando-se grupos susceptíveis à infecção. No ambiente familiar, o infectado tem contato direto com os seus parentes (FUNG et al., 2021), isso favorece a transmissibilidade e infectividade do SARS-CoV-2 (LI et al., 2020). 2. OBJETIVO 2.1 Objetivo geral Avaliar os casos de infecção intradomiciliar por SARS-CoV-2 no município de Porto Velho/RO. 2.2 Objetivos específicos ? Caracterizar o perfil epidemiológico da população de estudo; ? Determinar a carga viral do SARS CoV-2; ? Realizar Multiplex RT-qPCR para triagem de Variantes de Preocupação de SARSCOV-2; ? Identificar as mutações virais e a diversidade genética dos isolados; ? Realizar análises filogenéticas nas amostras sequenciadas; ? Correlacionar os resultados obtidos. 3. METODOLOGIA 3.1 Aspectos éticos O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Pesquisa em Medicina Tropical de Rondônia-CEPEM/RO sob parecer Nº 4.637.465. 3.2 População e local de estudo O estudo será realizado em parceria estabelecida entre o Laboratório de Virologia Molecular da FIOCRUZ/RO com Laboratório de Virologia do Instituto Leônidas e Maria Deane, FIOCRUZ/AM e Centros de referência para COVID-19. Participarão deste estudo 200 indivíduos de ambos o sexo, com diagnóstico molecular positivo para COVID-19, com Ct ? 25 na reação de RT-qPCR e que assinarem o TCLE. 3.3 Amostras biológicas As amostras biológicas serão coletadas pela técnica de swab nasofaríngeo em unidades de saúde, hospitais e centros de referência de diversos municípios do estado de Rondônia e encaminhados para o Laboratório de Virologia Molecular da Fiocruz/RO para a avaliação dos aspectos virológicos. 3.4 Dados Epidemiológico e Método de rastreamento das famílias A coleta de dados epidemiológicos será realizada por meio de prontuários eletrônicos disponíveis em banco de dados: GAL, E-SUS e SIVEP-Gripe. 3.5 Extração de RNA viral e determinação da carga viral O RNA viral será isolado a partir de 200 ?L de amostra biológica usando o QIAamp Viral RNA Mini Kit (QIAGEN®, Hilden, Alemanha) de acordo com as instruções do fabricante. A carga viral será determinada por Multiplex One-Step RT-qPCR quantitativo desenvolvido por Queiroz e colaboradores (QUEIROZ et al., 2021). 3.6 RT-qPCR para triagem de Variantes de Preocupação (VOC) de SARS-COV-2 3.6.1 VOC Gamma, Alfa e Beta Para triagem das VOCs Gama, Alfa e Beta, foi utilizado o protocolo de Multiplex RT-qPCR de Vogels e colaboradores (VOGELS, 2021). 3.6.2 VOC Delta O teste de inferência será realizado utilizando os primers para VOC Delta descrito por Yaniv e colaboradores com modificações (YANIV et al., 2021). 3.6.3 VOC Ômicron O teste de genotipagem para VOC Ômicron utiliza dois alelos, alelo de mutante detectado pelo corante FAM (K417T) e alelo de referência detectado pelo corante VIC (K417N) (Thermofisher). 3.7 Sequenciamento As amostras que amplificarem no ensaio Multiplex One-Step RT-qPCR com Ct ? 25 serão sequenciadas em colaboração com o Laboratório de Virologia do Instituto Leônidas e Maria Deane FIOCRUZ/AM, utilizando a plataforma de Sequenciamento de Nova Geração (NGS). 3.8 Análise de mutação As análises de mutações serão realizadas utilizando três softwares: o Pangolin, Next Clade e o Outbreak. 3.9 Análise filogenética Serão previamente coletadas sequências de genoma completo de SARS-CoV-2 depositadas no Global Initiative on Sharing All Influenza Data (GISAID). Estas serão alinhadas conjuntamente com aquelas obtidas da população de estudo através do algoritmo MAFFT (KATOH; ROZEWICKI; YAMADA, 2018). 3.10 Análise estatística As análises estatísticas serão realizadas utilizando o software R v4.0.3. As avaliações serão realizadas com Intervalo de Confiança de 95% e valor de p <0,05 serão considerados estatisticamente significativo
VERIFICAÇÃO DA PRESENÇA DE MACRÓFAGOS EXAUSTOS, MACRÓFAGOS M1 E MACRÓFAGOS M2 NO BAÇO DE CÃES NATURALMENTE INFECTADOS COM Leishmania infantum
Bolsista: Larissa Suzana Silva dos Santos
Orientador(a): FERNANDA NAZARE MORGADO
Resumo: A leishmaniose visceral (LV) é uma doença em plena expansão no Brasil. Nos últimos anos tem sido observado um aumento da letalidade da LV e o surgimento de casos humanos em áreas onde estes não eram encontrados. Em geral, os casos de leishmaniose visceral canina (LVC) precedem os casos humanos e o cão tem participação importante na manutenção do ciclo biológico do parasita em meio urbano devido ao seu papel como animal reservatório. Uma vez infectados, pode haver a disseminação dos parasitas para muitos órgãos destes animais, sendo o baço um dos órgãos mais afetados. O baço tem sido considerado como um local de persistência parasitária e a desorganização de sua microarquitetura tem sido associada à falha no controle da carga de parasitas, progressão da doença e à redução da expressão de quimiocinas e citocinas, perfil compatível com exaustão celular. Em estudo prévio, nosso grupo verificou a expressão de moléculas de exaustão (PD-1, LAG-3, TIM-3, CTLA-4, PD-L1 e PD-L2) no baço de cães naturalmente infectados e que ainda apresentavam polpa branca esplênica do tipo organizada e baixa carga parasitária. Neste sentido, o presente projeto trabalha com a hipótese de que o processo de exaustão estaria envolvido na perda de ativação celular, na desorganização da microarquitetura esplênica e falha no controle da carga parasitária. Por outro lado, a alta carga parasitária observada nos estágios tardios da infecção canina, assim como a perda de resposta linfoproliferativa poderiam estar relacionadas a mecanismos de inibição da resposta imune como por exemplo pela ação de IL-10 e TGF-? que são citocinas produzidas por macrófagos ativados pela via alternativa. Outra possibilidade seria a presença de macrófagos exaustos, semelhante ao descrito em infecção em camundongos com L. donovani. Neste contexto, qual seria o papel dos macrófagos na imunopatogenia na LVC já que são as células que albergam os parasitas? Qual o impacto da exaustão celular nas funções efetoras dos macrófagos? Assim, o presente projeto prevê o estudo do perfil de macrófagos caninos no baço de 41 cães naturalmente infectados com Leishmania infantum e apresentando diferentes níveis de desorganização da polpa branca esplênica e carga parasitária. Será feita a análise histopatológica, a análise de macrófagos de perfil M1, M2 e exaustos, assim como a identificação de quais células estão em processo de morte, através da técnica de citometria de fluxo. Formas amastigotas serão analisadas qualitativamente e quantitativamente no baço dos animais através da técnica de imuno-histoquímica.
Estudo do potencial uso de DNA aptâmeros para o diagnóstico diferencial para o herpesvírus humano tipo 8
Bolsista: CARLA NICOLLY DA SILVA PASSOS
Orientador(a): MARIANA CALDAS WAGHABI
Resumo: O herpesvírus humano tipo 8 (HHV-8) é um oncovírus do gênero Rhadinovirus. Este vírus compartilha um grande número de características morfológicas comuns aos outros herpesvírus, tais como: DNA dupla fita linear composto de 165 a 170 kb, com uma região central de 145 kb, capsídeo icosaédrico, tegumento entre o nucleocapsídeo e o envelope bilipídico, apresentando 100–150nm de diâmetro. O HHV-8 tem tropismo por linfócitos B e células endoteliais, onde permanece sob a forma latente epissomal extracromossômica ou pós estímulo sob a forma lítica citoplasmática. No estado latente apenas alguns genes do vírus são expressos, dentre eles destacamos o que codifica para a proteína associada a latência - LANA (codificada pela ORF73). No estado lítico, no qual partículas virais estão sendo produzidas, destacamos uma proteína de membrana denominada kaposina A (K-12), que é altamente expressa em todas as formas malignas associadas ao Sarcoma de Kaposi (SK). A infecção pelo HHV-8 está associada ao desenvolvimento de três tipos de tumores em pacientes imunocomprometidos. A saber, SK, linfomas de efusão primária e doença multicêntrica de Castleman. SK é caracterizado por tumores angioproliferativos multifocais e no mundo, entre 80 a 100% dos casos de SK estão associados ao HHV-8. Diagnosticar com precisão o estado de HHV-8 latente ou lítico em pacientes HIV positivos é de extrema relevância para impedir a progressão do SK nestes pacientes. Atualmente, o diagnóstico para HHV-8 pode ser realizado em fluido corporal através das técnicas de qPCR, hibridação in situ, imunohistoquímica de biópsias e imunofluorescência utilizando anticorpos anti-LANA. A detecção do estado lítico se dá da mesma forma e depende da localização. Os aptâmeros são moléculas de DNA ou RNA de fita simples, que adquirem conformação tridimencional específica e possui alta especificidade de ligação ao seu alvo. Eles podem ser selecionados pela metodologia de CELL SELEX (Evolução Sistemática de Ligantes por Enriquecimento Exponencial em células vivas), que se baseia no enriquecimento de uma biblioteca inicial de sequências aleatórias de aptâmeros. Desta forma, a presente proposta na área de desenvolvimento tecnológico será investigada em modelo de cultivo in vitro de linfócitos B (BCBL-1) e células endoteliais (EA.hy 926). BCBL-1 são células de linhagem humana obtidas de linfoma de células B com o genoma viral de HHV-8 inserido latentemente, sendo seu ciclo lítico estimulado pelo tratamento com PMA. EA.hy 926 são células endoteliais de linhagem humana estabelecidas pela fusão de células somáticas com células do cordão umbilical. Este modelo experimental mais próximo da biologia do tecido vivo, será utilizado para identificação de DNA aptâmeros com potencial de reconhecimento das células infectadas (diagnóstico); inibição da ativação do HHV-8 e com potencial de diferenciação de células apresentando o vírus em estado lítico e latente (terapia).
Os animais e sua relação epidemiológica com o SARS-CoV-2: revisão sistemática
Bolsista: Julyana dos Santos Cunha
Orientador(a): KELLY CRISTINA DEMARQUE
Resumo: A pandemia do SARS-CoV-2, maior crise sanitária mundial da Idade Contemporânea, no Brasil, apresenta tendência de queda dos indicadores de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) e de incidência e mortalidade por Covid-19, com variabilidade em alguns estados. Resultado do avanço da vacinação. Porém, ainda exige atenção nas ações de vigilância em saúde e cuidados, pois as taxas de SRAG, incidência e mortalidade por Covid-19 ainda estão elevadas. Dentre os mecanismos envolvidos no aparecimento de novas cepas virais estão as mutações genéticas, o spillover e a disseminação viral a partir de um nicho ecológico. Esta Revisão Sistemática concentra se em buscar, estratificar, analisar e discutir publicações sobre a epidemiologia e a caracterização molecular do SARS-CoV-2 em animais de diferentes regiões e habitats. Com o objetivo de reunir estudos publicados sobre o SARS-CoV-2 em animais, desde os primeiros casos humanos, se propõe a buscar, estratificar e quantificar os artigos publicados quanto aos objetivos, espécie animal, habitat, localização e tipos de testes diagnóstico do SARS-CoV-2; Descrever o comportamento das espécies de animais na epidemiologia do SARS-CoV-2 (se são carreadores, sentinelas ou não susceptíveis), observando se poderiam contribuir com o surgimento de novos surtos; Descrever lacunas de estudos, sobre a interação vírus-hospedeiro animal e/ou na epidemiologia do SARS-CoV-2, na tentativa de contribuir para mitigar o surgimento de surtos futuros. Como metodologia, uma Revisão Sistemática será conduzida para fornecer uma visão geral das evidências. O levantamento bibliográfico incluirá publicações nacionais e internacionais, de dezembro de 2019 a abril de 2022, com os descritores: "wild AND animals AND Sars-CoV-2" (“animais silvestres e SARS-CoV-2”); "domestic AND animals AND SARS-CoV-2” (“animais domésticos e SARS-CoV-2”), "wild AND animals AND coronaviruses” (“animais silvestres e Coronavirus”); e "domestic AND animals AND coronaviruses" (“animais domésticos e Coronavírus”). Serão minerados in sílico artigos publicados nas bases de dados médico-científicas: PubMed/Medline; ISI Web of Science; Scopus SciVerse; Google Scholar; Unbound MEDLINE;Medscape; BioMed Central; Bibli Med; Scientific Electronic Library. Serão analisados trabalhos de levantamento, diagnóstico e vigilância em animais de diferentes habitats e regiões geográficas. Serão excluídos trabalhos com animais de laboratório para o desenvolvimento ou testagem de drogas ou tecnologias; trabalhos publicados em plataformas não descritas neste projeto; trabalhos de revisão; e trabalhos que citam os animais e o SARS-CoV-2, mas não realizaram estudos diretamente com ambos. Os artigos serão, inicialmente, classificados quanto aos testes diagnósticos do SARS-CoV-2 e quanto ao objetivo (isolamento/sequenciamento do SARS-CoV-2; diagnóstico animal; e epidemiológico/Vigilância em Saúde) para facilitar a análise e comparação entre estes. Posteriormente, as publicações serão estratificadas de acordo com a espécie e o habitat do animal (selvagem/vida livre, cativeiro, doméstico e peridomicilar/sinantrópicos). O estudo não necessita de aprovação por Comitês de Ética. Como resultado, a mineração dos artigos nas plataformas propostas foi efetuada em sua totalidade. Observou-se que os descritores utilizados são eficazes no auxílio da busca. A plataforma com maior acesso ao número de artigos, utilizando os descritores propostos, foi a Google Scholar e a base de dados que proporcionou uma menor contribuição para o total de artigos foi a Scientific Electronic Library. Houve uma grande quantidade de artigos encontrados, o que impactou na execução do estudo. Com o estudo, ainda em andamento, espera-se apontar mecanismos preditivos de prevenção e de controle das possíveis vias de disseminação e manutenção do vírus e identificar lacunas de pesquisas para indicar novos estudos nas diferentes abordagens do SARS-CoV-2.
Avaliação do transplante hepatocitário e com minifígados na lesão hepática crônica induzida pela dieta deficiente em metionina e colina
Bolsista: Júlia Alves de Moraes
Orientador(a): Jaciara Fernanda Gomes Gama
Resumo: Lesões hepáticas crônicas são um grande problema de saúde pública devido ao alto índice de morbidade e mortalidade. Suas principais causas são de origem metabólica, neoplásica, tóxica ou medicamentosa, cuja evolução pode gerar lesões agudas, crônicas ou crônicas agudizadas, ocasionando muitas vezes a necessidade do transplante hepático. A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) envolve desde a presença de gordura no fígado, levando a esteatose hepática, à cirrose e em alguns casos evoluindo para um tumor hepático. É uma doença preocupante e frequente por estar associada com a obesidade e doenças metabólicas muito comuns atualmente. Devido às dificuldades do transplante é necessário terapias alternativas para os pacientes que aguardam na fila de espera para o transplante hepático. O transplante de hepatócitos humanos criopreservados ou de outras espécies animais é uma alternativa viável para auxiliar no aumento da sobrevida desses pacientes, embora haja algumas limitações como ativação da resposta imunológica inata e adaptativa, desregulação na cascata de coagulação e inflamação. Deste modo, é necessário conhecer os mecanismos de lesão hepática e reparo envolvidos nesta lesão para tentar proporcionar um microambiente mais adequado para o transplante. Técnicas em bioengenharia também estão sendo estudadas e podem apresentar uma estratégia promissora, enquanto os indivíduos aguardam na fila de espera ou auxiliando no restabelecimento natural da função hepática. A viabilização de bancos de hepatócitos funcionais, humanos e/ou suínos, também podem auxiliar de forma rápida estes indivíduos. Nesse projeto iremos utilizar um modelo de lesão hepática crônica induzida por dieta deficiente em metionina e colina e avaliar a eficiência da terapia com hepatócitos murinos, encapsulados ou não, na progressão da regeneração tecidual nesse modelo. Após, prosseguiremos com as perspectivas futuras, utilizando novas metodologias para recuperação da função hepática, com o xenoenxerto murino e a utilização de “mini-fígados” impressos em bioimpressoras com “biotinta” de alginato de sódio.
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