Revista Eletrônica do Programa de Bolsas - Edição ZERO

Revista: Edição ZERO | Ano: 2022 | Corpo Editorial: Editorial
Síntese e avaliação leishmanicida de derivados pirimidínicos contendo núcleos heterocíclicos nitrogenados
Bolsista: JOAO VICTOR XIMENES DA SILVA
Orientador(a): ALESSANDRA CAMPBELL PINHEIRO
Resumo: I- OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS A leishmaniose é considerada uma das doenças mais negligenciadas do mundo, havendo poucos medicamentos disponíveis para uso clínico [1]. Os fármacos hoje utilizados apresentam alta toxicidade e diversos problemas colaterais são relatados, o que dificulta a continuidade do tratamento. Nesse contexto, o nosso grupo de pesquisa tem trabalhado no desenvolvimento de novas substâncias com potencial atividade leishmanicida. Em trabalhos prévios do grupo, observou-se que diversas substâncias contendo anéis heteroaromáticos nitrogenados de 6 membros apresentaram atividade in vitro. Neste sentido, o presente trabalho visa dar continuidade aos estudos do grupo na busca por moléculas mais ativas frente ao ao L. amazonensis e L. braziliensis. O objetivo desse projeto é a síntese de derivados hidrazônicos e acilidrazônicos contendo o núcleo heterocíclico pirimidina em sua estrutura, para posterior avaliação leishmanicida frente a formas do L. amazonensis e L. braziliensis. Como forma de dar continuidade a um bem-sucedido estudo no campo de doenças negligenciadas serão elaborados derivados adicionais aos anteriormente publicados por nosso grupo de pesquisa [2, 3], como forma de se complementar os estudos anteriores e realizar um estudo da relação estrutura-atividade destes compostos. III- METODOLOGIA Com o objetivo de se sintetizar a série de compostos hidrazônicos desejada, será utilizado como material de partida o reagente comercial 2-hidrazinil-pirimidina, que será submetido a reações de acoplamento com diversos aldeídos aromáticos e heteroaromáticos, em meio etanólico e temperatura ambiente ou por aquecimento em refluxo. Para a síntese dos derivados acilidrazônicos será usado o ácido 2-pirimidinocarboxílico, que passará por reações de esterificação com cloreto de tionila e metanol. Em seguida, serão feitas reações de substituição nucleofílica com hidrato de hidrazina para obter as acilidrazinas correspondentes. As acilidrazonas finais serão obtidas através de reações de acoplamento com diversos aldeídos aromáticos e heteroaromáticos funcionalizados, de forma análoga à reação proposta para obtenção da série de compostos hidrazônicos. Este projeto visa dar continuidade a um estudo realizado por nosso grupo de pesquisa, que desenvolveu 6 dos derivados hidrazonicos e 9 dos derivados acilidrazonicos descritos no esquema 1, e os submeteu para testes de atividade leishmanicida. Os resultados se mostraram tão promissores que foram publicados na revista European Journal of medicinal Chemistry (fator de impacto 4,8) [3]. Neste estudo publicado os derivados mais ativos de ambas as series foram compostos heteroaromáticos, obtidos a partir de aldeídos heterocíclicos. Desta forma o intuito deste projeto é dar continuidade a este trabalho, explorando as atividades de outros derivados, com especial atenção para a realização de testes biológicos de uma série de compostos heteroaromáticos mais abrangente. Todas as substâncias obtidas serão testadas frente a cepas do L. amazonensis e L. braziliensis em colaboração com o Departamento de Parasitologia, Microbiologia e Imunologia da Universidade de Juiz de Fora, sob coordenação da Dra. Elaine Coimbra. Além disso, serão realizados estudos sobre o mecanismo de ação e propriedades físico-químicas e farmacocinéticas in silico dos compostos mais ativos, possibilitando ao grupo estabelecer a relação da estrutura e a atividade (SAR) dessas substâncias. IV- CRONOGRAMA O cronograma de atividades a serem desenvolvidas em dois anos está apresentado a seguir: Revisão Bibliográfica –1 ao 12 Bimestre Síntese e Caracterização dos derivados hidrazônicos – 2 ao 6 Bimestre Síntese e Caracterização dos intermediários acilidrazinas – 3 ao 5 Bimestre Síntese e Caracterização dos derivados acilidrazônicos – 5 ao 9 Bimestre Avaliação leishmanicida das substâncias sintetizadas – 4 ao 10 Bimestre Relatório Parcial – 6 e 12 Bimestre Elaboração de artigos científicos e/ou depósito de patentes – 10 ao 12 Bimestre V- BIBLIOGRAFIA [1] WHO, Fact sheet on leishmaniasis. https://www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/leishmaniasis, 2022 (Acessado em 03 de Abril de 2022). [2] M.V.N. de Souza, E.S. Coimbra, L.M.R. Antinarelli, M.A. Crispi, T.C.M. Nogueira, A.C. Pinheiro. ChemMedChem, 13 (2018) 1387-1394. https://doi.org/10.6026/97320630011073. [3] E. S. Coimbra, M. V. N. de Souza, M. S. Terror, A. C. Pinheiro, J. T. Granato, Eur. J. Med. Chem. 184 (2019) 111742. https://doi.org/10.1016/j.ejmech.2019.111742.
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DE MOLÉCULAS SINALIZADORAS NA MIGRAÇÃO DE MACRÓFAGOS INFECTADOS POR LEISHMANIA
Bolsista: Carla Polyana Oliveira Silva Bernardes
Orientador(a): JULIANA PERRONE BEZERRA DE MENEZES FULLAM
Resumo: A leishmaniose é uma doença negligenciada causada pelo parasito intracelular Leishmania e sua disseminação no hospedeiro vertebrado é fundamental para o estabelecimento da infecção (LEÓN; LÓPEZ-BRAVO; ARDAVIN, 2007). Estudos realizados por De Menezes e colaboradores (2016) mostraram uma redução da migração de macrófagos infectados por L. amazonensis em ambiente bidimensional, associada a uma redução da formação de complexos de adesão, formados por proteínas como FAK e paxilina, além da alteração na dinâmica de actina nestas células. Entretanto, o processo de migração celular nos tecidos do hospedeiro vertebrado envolve principalmente uma regulação tridimensional (LEY et al., 2007). Adicionalmente, pouco se conhece sobre o efeito da infecção in vivo do hospedeiro na ativação e recrutamento de células da medula óssea e como isto influencia na capacidade migratória de macrófagos. Assim, estudos para melhor compreender o processo de adesão e migração de células hospedeiras infectadas por Leishmania e sua relação com a disseminação deste parasito no hospedeiro vertebrado são fundamentais para a concepção de novas estratégias para terapêutica e prevenção do desenvolvimento de formas graves da leishmaniose.
Avaliação de técnicas de colorações permanentes para o diagnóstico de Acanthamoeba spp
Bolsista: GABRIELLA LINHARES PEREIRA
Orientador(a): HELENA LUCIA CARNEIRO SANTOS
Resumo: Amebas de vida-livre (AVLs) são protozoários, oportunista amplamente distribuídos em ambientes de água doce naturais e artificiais, no solo, em poeira e em fezes. Os gêneros Acanthamoeba, Naegleria, Balamuthia e Sappinia apresentam potencial patogênico para o homem e para outros animais. Algumas espécies causam, em última análise, infecções que culminam em quadros de meningoencefalite amebiana primária e encefalite amebiana granulomatosa (EAG) graves e altamente letais, ceratites, infecções de pele, renais e pulmonares. No Brasil, há uma carência de estudos no que diz respeito a identificação, diagnóstico, isolamento e potencial patogênico de AVLs. Estes micro-organismos são considerados carreadores de vírus, bactérias, protozoários e fungos por meio de relações transitórias ou simbióticas. Em áreas nosocomiais, AVLs são consideradas fontes veiculadoras e disseminadoras de micro-organismos patogênicos. As formas císticas são resistentes aos desinfetantes comumente utilizados na limpeza e na desinfecção de superfícies e de equipamentos hospitalares. Acanthamoeba spp é uma das principais responsáveis pelo quadro de ceratite amebianas que são causadas principalmente pelo uso de lentes de contato e seu mal manuseio, como a falta de limpeza do estojo, uso de desinfetantes a base de cloro e uso muito prolongado de lentes de plástico não lavadas. Desta forma, as AVLs representam um risco substancial à segurança humana e de outros animais, principalmente aqueles com quadros de imunossupressão. Globalmente, AVLs constituem um importante problema de saúde pública. As infecções causadas pelas AVLs são consideradas raras, mas altamente letais, em virtude da delonga do diagnóstico e da baixa eficácia das terapêuticas utilizadas. De fato, as AVLs apresentam grandes variações morfológicas de acordo com a sua fase evolutiva e o meio a que estejam adaptadas, dificultando assim a sua identificação. Notoriamente, a inexperiência profissional na identificação de AVLs atrelada a baixa sensibilidade e especificidade dos métodos de diagnóstico potencializa a subnotificação de casos. Desta forma, este projeto tem como objetivo avaliar técnicas de coloração permanentes para o diagnóstico de Acanthamoeba spp, visando padronização de um método de coloração rápido e eficaz, principalmente para o diagnóstico da ceratite amebiana.
Morbimortalidade por doenças diarreicas agudas em crianças menores de 5 anos nos municípios do Estado do Piauí: 2009 a 2019
Bolsista: RAFAEL EVERTON ASSUNCAO RIBEIRO DA COSTA
Orientador(a): BEATRIZ FATIMA ALVES DE OLIVEIRA
Resumo: Introdução: Apesar da redução constante da mortalidade infantil, estima-se que ainda haja mais de cinco milhões de mortes em crianças com menos de cinco anos de idade, incluindo meio milhão de mortes por diarréia em 2015 (Liu et al., 2016). No Brasil, apesar das limitações do sistema de informações, entre 2010 e 2020 ocorreram mais de 600 mil internações devido à doença infecciosa intestinal em menores de 5 anos e quase 6 mil mortes entre 2010 e 2018, o que representa uma perda econômica significativa para o país e um importante prejuízo à saúde da população (Brasil, 2020). A morbidade por diarreia é um indicador direto de saúde pública, devido sua capacidade de resposta a diversas alterações nas condições de saneamento, qualidade sanitária de alimentos, hábitos higiênicos e comportamentais de uma comunidade (Veronesi, Focaccia, 2004). Além dos indicadores socioeconômicos, os fatores ambientais como as variações climáticas podem estar associados com aumento de registros de internação por diarreia, pois o aumento da frequência de eventos extremos, tais como precipitação excessiva, tempestades e secas, os quais podem afetar a disponibilidade e qualidade da água, poderiam acentuar a ocorrência desses eventos e consequentemente afetar na saúde humana (Xu et al., 2014). Além disso, as vulnerabilidades da população brasileira aos impactos sanitários e ao clima estão distribuídas prioritariamente nas regiões Norte e Nordeste que apresentam taxas de mortalidade por diarreia em menores de 1 ano em 2009, respectivamente 5 e 4 vezes maiores que na região Sul (Buhler et al., 2014). Na busca de fornecer subsídios para o planejamento, organização e operacionalização de estratégias no setor saúde, especialmente na vigilância e monitoramento de doenças prevalentes durante a infância e associada a emergências climáticas, propõe-se um estudo com essa temática no estado do Piauí. Objetivo: descrever a morbimortalidade das doenças diarreicas agudas em menores de 5 anos nos municípios do Estado do Piauí. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo ecológico, espaço-temporal, de caráter descritivo, com abordagem quantitativo dos casos, internações e óbitos por doenças diarreicas em menores de 5 anos entre 2009 e 2021. A população a população-alvo corresponde às crianças menores de 5 anos residentes nos municípios do Piauí. Inicialmente serão incluídos todos os municípios do estado, no entanto, esse número poderá ser reduzido dependendo da disponibilidade e qualidade de dados de diarreia. Serão utilizados dados provenientes do Sistema de Informação Hospitalar (SIH), do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), além de dados do Sistema Informatizado de Vigilância Epidemiológica das Doenças Diarreicas Agudas (SIVEP-DDA) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O padrão espaço-temporal dos indicadores de morbimortalidade por diarreia em menores de 5 anos serão apresentados por meio de mapas temáticos, tabelas e gráficos. Na análise das taxas de internação hospitalar e coeficiente de mortalidade por diarreia em menores de 5 anos serão realizada análise de tendência considerando o período de estudo (2009 – 2018) e a sazonalidade dessas ocorrências. Resultados esperados: Espera-se com este estudo incorporar informações relevantes no processo de elaboração de políticas públicas com mapeamento de áreas prioritárias e de estratégias de atenção e cuidados a saúde das crianças com o Mapeamento das áreas de risco.
Construção e análise de uma vacina de DNA contendo o gene N de SARS-CoV-2
Bolsista: AGNES REZENDE LAGE
Orientador(a): SIMONE MORAIS DA COSTA
Resumo: SUBPROJETO: Construção e análise de uma vacina de DNA contendo o gene N de SARS-CoV-2 Aluna: Agnes Rezende Lage Em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde declarou a pandemia da COVID-19, tornando uma prioridade o desenvolvimento de vacinas contra essa doença. Desde seu surgimento em dezembro de 2019 até o início de abril deste ano, foram confirmados mais que 486 milhões de casos da doença, incluindo mais de 6,1 milhões de mortes em todo o mundo. O agente etiológico da COVID-19, o Coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave 2 (SARS-CoV-2), é um vírus envelopado, com um genoma de RNA fita simples, com polaridade positiva, que codifica 16 proteínas não estruturais (nsp1–16), 9 proteínas acessórias e 4 proteínas estruturais: as proteínas da espícula ou spike (S), membrana (M) e envelope (E), que estão inseridas no envelope viral e a proteína do nucleocapsídeo (N) que se encontra associada ao RNA, formando o nucleocapsídeo. A proteína S medeia a ligação do vírus ao receptor celular e promove a fusão do envelope viral com a membrana celular. Devido ao seu papel crítico durante a infecção viral, a proteína S é o principal alvo das vacinas contra a COVID-19. Como a pandemia de SARS-CoV-2 persiste, diversas variantes virais vêm surgindo continuamente. Essas novas variantes acumulam mutações principalmente na proteína S, que podem ter implicações nas taxas de infecção de vírus por meio de maior afinidade de ligação da proteína S ao receptor celular, a proteína ECA-2. Algumas variantes de SARS-CoV-2 são consideradas variantes de preocupação, devido ao risco de transmissão generalizada e possível evasão imunológica. Entre essas estão as variantes Alfa, Beta, Gama, Delta e Ômicron. Uma possiblidade para melhorar a eficácia das vacinas frente ao surgimento de novas variantes é a utilização de outros alvos antigênicos para a construção de vacinas contra COVID-19, assim como a avaliação de outras plataformas vacinais. Alguns autores sugerem que a proteína N é um bom antígeno para compor uma vacina. Essa proteína se liga ao RNA viral, constituindo o nucleocapsídeo e está envolvida em alguns aspectos do ciclo viral, tendo papel essencial na montagem do vírion. A proteína N é uma proteína conservada entre os coronavírus e é produzida em grande quantidade durante a infecção, sendo um alvo importante tanto da resposta imune humoral, quanto da resposta de células T. Considerando a emergência de se estudar as proteínas de SARS-CoV-2 e de desenvolver novas gerações de vacinas baseadas em diferentes antígenos virais, esse projeto tem como objetivo a construção e avaliação de uma vacina de DNA contendo o gene N de SARS-CoV-2. As vacinas de DNA são um tipo de vacina gênica que compreende um plasmídeo de expressão eucariótico que contém um ou mais genes de interesse e quando inoculadas no indivíduo, é capaz de gerar imunidades humoral e celular específicas ao antígeno. Para a construção da vacina de DNA contendo o gene N, sequências da variante Delta de SARS-CoV-2 foram adquiridas do banco GISAID, alinhadas e após análises de bioinformática foi escolhida a sequência mais frequente mundialmente. A partir dessas análises, foi desenhado e construído um plasmídeo de expressão contendo o gene N com os códons otimizados para expressão em células humanas, denominado pNDelta. O plasmídeo recombinante, pNDelta, foi usado para transformar bactérias E. coli e atualmente está sendo realizada a seleção do clone contendo esse plasmídeo. Após aa avaliações para a confirmação do fragmento clonado, o plasmídeo pNDelta será purificado para os testes de expressão in vitro da proteína N. O passo seguinte será a imunização de camundongos para a avaliação da resposta imune induzida por essa vacina de DNA. Apoio financeiro: IOC, Faperj, CNPq e INCTV
DESENVOLVENDO BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SOBRE A MORTALIDADE MATERNA NO PIAUÍ ENTRE 2009 E 2020
Bolsista: Ana Raquel Lopes Visgueira
Orientador(a): BEATRIZ FATIMA ALVES DE OLIVEIRA
Resumo: Introdução: A morte ocorrida em mulheres durante o período gravídico-puerperal é considerada uma morte evitável que se caracteriza como violação dos direitos de saúde da mulher. Utiliza-se a Mortalidade Materna (MM) como indicador de saúde que permite a análise das condições locais de saúde. Dada sua importância, a ONU definiu como um dos Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para 2030 a redução da Razão de Mortalidade Materna (RMM) para 35 óbitos maternos a cada 100 mil nascidos vivos. No entanto, o estado do Piauí atualmente encontra-se distante da meta, com 80,1 óbitos maternos a cada 100 mil nascidos vivos no ano de 2018, suscitando a necessidade de esforços a serem empregados para reduzir essa taxa. Nesse contexto, visando a promoção de ações para a redução da mortalidade materna e infantil, no ano de 2019 foi assinado acordo para a formulação do Plano de Cooperação FIOCRUZ/SESAPI, envolvendo o governo do estado e três unidades da FIOCRUZ: o Instituto Fernandes Figueira, a FIOCRUZ Brasília e FIOCRUZ Piauí. No nível estadual, foi criado o Núcleo de Pesquisa em Saúde Materna e Infantil (NuPeMi) que tem como uma de suas funções o suporte técnico para a vigilância e análise da situação da saúde materna e infantil. Este projeto se propõe a desenvolver um boletim epidemiológico com base em dados disponibilizados pelo Sistema de Informações em Mortalidade (SIM) e Sistema de Nascidos Vivos (SINASC) voltado para gestores de saúde a fim de produzir informações técnicas que permitam a compreensão da situação atual no estado do Piauí e subsidiem o planejamento organização e operacionalização de estratégias na vigilância e monitoramento da mortalidade materna no estado do Piauí. Objetivo: Desenvolver boletim epidemiológico sobre a Mortalidade Materna no Piauí entre 2009 e 2020. Materiais e métodos: Será conduzido estudo ecológico, espaço-temporal, de caráter descritivo sobre os óbitos maternos por causas obstétricas diretas, indiretas e mortes maternas tardias ocorridos no Piauí entre 2009 e 2020, com dados obtidos por meio do Sistema de Informações sobre Mortalidade. A análise temporal e espacial será feita por meio de série temporal com análise de tendência e análise espacial dos indicadores de mortalidade materna, com representação em boletim epidemiológico por meio de mapas temáticos, tabelas e gráficos. Resultados Esperados: Espera-se contribuir para o fortalecimento das Ações de Cooperação Técnica 2021/2023 na Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil ao produzir um boletim epidemiológico que agregue informações técnicas dos Sistemas de Informação em Saúde e subsidiem o planejamento, organização e operacionalização de estratégias para a vigilância e monitorização da mortalidade materna do estado do Piauí.
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